sábado, 7 de junho de 2008

Poema


Esta cruz que me abraça
Para o céu erguida
Em direcção à luz da Graça
Esperança que me dá vida

Seguro que o destino
Tem em ti início e fim
Neste coração peregrino
Que habita dentro de mim
Procuro em meu redor
Marcas de outras passagens
De quem não leva bagagens
Neste caminho de sangue e suor

As lágrimas cansadas
Da minha alma enfraquecida
Correm quase enervadas
Neste momento de despedida

Quero ser forte
Na chegada do adeus
Fico sem rumo e sem norte
Confio apenas em Deus

No olhar enamorado
O meu sorriso reflectido
Sei que é meu fado
Encontrar-me em Ti perdido

Para quem em Leiria me recebeu de forma tão amistosa, deixo aqui uma pequena homenagem:

Obrigado Quarteto...Guardo-vos no coração

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